domingo, 9 de dezembro de 2012

Na rica Ribeirão Preto, Bia, 6, não tem certidão de nascimento

DANIELA SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
Informações e Publicidades

No último dia 27 de novembro Bia completou seis anos. Ao contrário dos seus irmãos e primos, que frequentam a escola, brincam com os colegas e praticam atividades educativas, ela passou o dia em casa. Como sempre. A menina nem nome oficial tem ainda --o Bia adotado nesta reportagem é fictício.





A garotinha é uma das 116 crianças nascidas em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) --uma das cidades mais ricas do país-- com até dez anos de idade que não havia sido registrada até o último Censo do IBGE, em 2010.




Ainda hoje, Bia não é reconhecida legalmente em nenhum lugar --não só na cidade. É como se fosse uma criança invisível, que "não existe" oficialmente.
Além de ficar na casa da mãe, num conjunto habitacional da periferia da cidade, ela também fica na residência da avó, em outra área periférica. Ainda não vai à escola --deverá ser matriculada, se conseguir, em 2013.

Veja matéria completa

Folha Digital do Estado de S. Paulo